quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Não temais à mim.

Sou morte, mas também sou vida. Sou libertação. Sou cura. Estou em teus sonhos mais obscuros, em seus pensamentos, em suas palavras, em sua mente. Estou fluindo em suas veias, estou presente no ar que entra em seus pulmões. Sou o sussurro em teus ouvidos e o vento que te sopra. Estou no cálice em que tu bebes e no pão que alimenta-te. Mas digo, não me temas, não sou mal. Sou bom, mas o que me torna mal são as mentes dos que não me conhecem... Invoca e me conhecerá e verás que não sou mal. Sou deusa da morte, sou Mors.

Conflito interno.

Me sinto tão exausta... É como se eu tivesse desmaiado à pancadas e acabado de acordar. Meu semblante sempre é o mesmo: Olhos cansados e uma expressão superficialmente calma. Uma expressão que esconde muito bem meus sentimentos, anseios, angústias e metas. Tão calma que chega a me assustar... Sinto que estou fora de mim. É tão bom se sentir assim, mas sinto que essa expressão passageira se tornará fixa e não quero me esconder e nem me enganar... Mas aí eu paro para pensar... Será que essa "nova eu" serviria como uma "droga" para amenizar a dor de um pobre coração partido? Se for assim... Permanecerei assim, mesmo que destrua completamente o meu espírito.

Eterna. (2)

E quando a essa dor acabar e essas lágrimas secarem, será quando eu estarei debaixo de sete palmos de terra, fria e putrificando.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Sem inspiração.

Estou simplesmente sem inspiração para escrever ou criar qualquer coisa fútil que alimente o meu ego, ou que apenas possa satisfazer uma alma perdida feito a minha. Talvez seja pelo tempo nublado, os pássaros que não cantam mais pela manhã, ou então pelo ar poluído, ou então, para ser franca, pelas palavras poluídas que saem de nossas bocas. A falta de respeito, a incompreensão e principalmente a falta de amor. Isso não me dá inspiração alguma. Isso faz com que eu me sinta sufocada em um mundo de mentirosos, hipócritas e egoístas. Maldita natureza humana! Nós estamos deixando o mundo podre e o que mais me decepciona é que estamos conseguindo conviver no lixo... Se formos parar pra pensar, somos os seres mais imundos.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Pergunta retórica.

Será que é possível se afogar em seus próprios sentimentos?

Algum dia...

Um dia, aliás, um belo dia, espero que minhas palavras mudem a vida de alguém e se não mudar, quero que minhas palavras às conforte, que entenda e compreenda um coração ferido, que preencha um coração vazio ou que apenas elas "pensem e falem" o que o leitor sentiu e não falou. Quero que a cada verso que escrever, um coração se abra, um coração se quebrante, um coração se alegre, olhos sejam abertos e que ouvidos se aguçem. Quero que minhas palavras sejam como pluma para um corpo cansado se deitar, que seja um torniquete para uma ferida aberta, um ar puro para se respirar.

Lacrimosa.

Lacrimosa dies illa. Qua resurget ex favilla, judicandus homo reus. Huic ergo parce, Deus pie Jesu domine, dona eis requiem. Amen.

domingo, 15 de janeiro de 2012

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Um pequeno conselho.

Aprenda uma coisa. Todos nós somos fracos, todos somos tolos, todos somos extremamente vulneráveis e todos nós somos iguais. Mas não é só porque somos fracos, tolos e vulneráveis que não podemos tentar de novo, sermos corajosos e (pelo menos) tentarmos ser "fortes" e preparados para a vida. A vida é linda quando a soberba, a inveja e a insegurança não fazem parte dela. Lembre-se disso. Você pode, você consegue.

Monótono.

Tédio, impaciência, fadiga, aí vem a nostalgia, a saudade, a tristeza, as lágrimas. Depois um sorriso estranho, um olhar cabisbaixo, um olhar para alto, um olhar para o nada e mais olhares jogados fora. Aí o cansaço, o sono, a fome, o tédio, impaciência… Um verdadeiro ciclo todos os dias.

Desperta-te.

Acorde, inove, refaça e dê vida às sua ideias e sonhos novamente.

Sem mais.

Não existe só morte física. Às vezes a morte pode estar presente na ausência, na carência extrema, na saudade, nos pensamentos, na tristeza, na falta de aceitação. Daí então possa acontecer a morte física. O bom de não estarmos mortos é que vivemos. E isso basta.

Peço-lhe desculpas.

Infelizmente, de uns tempos pra cá estou sendo uma pessoa vazia, insegura de si e confusa… Me desculpe se te desapontei.

Suculento veneno.

Esse sentimento me faz sofrer, me faz rastejar na lama, me faz passar humilhação e auto-despreso se possível, para dar o melhor de mim para você... Mas mesmo tendo esse despreso ao amor, eu o preso, pois não importando o que nos espera pela frente, ele nos uniu e devo muito a ele por isso. Amor... Um dos venenos mais doces e mais eficazes, onde todos nós estamos sujeitos a nos embriagar.

Essa não sou eu.

É como se estivesse ausente de mim mesma. Como se o meu "verdadeiro eu" não existisse mais. É estranho... Eu sei... Mas, mesmo assim, sinto-me mais leve. Mas, sutilmente carregando um fardo impreciso, que não era pra ser meu.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Confissão.

Eu confesso, estou me esforçando ao máximo, mas está sendo inevitável. Confesso que quis carregar todo o fardo sozinha, e agora olha como me encontro?! Amargurada e profundamente arrependida! Eu preciso de alguém que possa me tirar daqui. Que possa me tirar desse inferno que eu mesma dei a vida. Eu preciso de uma luz.

Clamor à Poseidon. (2° Parte - Final)

O silêncio mata-me por dentro. A calmaria de um profundo oceano afoga-me. Por onde olho só há uma imensa escuridão. Me sinto acomodada aqui, mas com uma enorme vontade de retornar à terra firme. Sozinha, num lugar aterrorizante, mas um amor imenso a este lugar. Aqui foi onde me reencontrei e aqui que me deitarei e dormirei em um sono profundo, deixando as ondas verdes me levarem acompanhada de uma lua cheia e uma brilhante constelação. Por isso peço-lhe: Afoga-me! Afoga-me! Afoga-me mais e mais, Poseidon! Me deixe passar o resto de meus dias nesta escuridão gelada, neste prazer solitário. Sentindo o salgado gosto dessas àguas.

Vai, minha tão esperada alegria...

E, quando finalmente chega a minha tão esperada e preciosa felicidade, ela se vai. Ultimamente a minha felicidade está tão passageira, supérflua, superficial e tão insatisfatória que, as coisas vão ficando sem sal, sem cor, sem graça. Literalmente. Eu não sei se o problema de não conseguir ser feliz é meu ou se eu já caí na mesmice da tristeza que até me acostumei. Seria possível uma pessoa se prender à sua própria tristeza? Porque, quando eu não estou triste, parece que nem falar e pensar eu sei direito… Vai, minha preciosa! Toma teu ciclo. Vá viver a onde tu mereces real importância. Porque, se tu ficares, não saberei o que fazer. Por isso vá! Ficarei bem com minha tristeza e com essa enorme lacuna em meu peito. Volte quando sentires saudade. Lhe esperarei o tempo que for, mas, quando estiveres aqui, não fique muito tempo. Lembre-se de que a tristeza me domina.

Sem saída.

Me sinto presa a uma barreira que eu mesma criei. A uma corda amarrada em meus pés e mãos que me impedem d'eu me libertar. Alguma coisa que não pode ser arrebentada ou quebrada tão facilmente.

Nuvens.

Nuvens... Melancólicas por natureza, refletem sua tristeza em tons de cinza. Trajando-se sempre de luto. Nuvens choram.

Mudança.

Não sei se é certo mas eu mudei. Não tenho mais aquele olhar doce de menina, aquelas bochechas coradas e muito menos aquelas palavras ingênuas que saíam da minha boca. Repito… Eu mudei.

"Cheia" de nada.

Estou cheia de um vazio do qual não sei de onde veio, o porque estou sentindo e na onde isso vai parar. Eu realmente não sei como isso foi acontecer.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Um mundo chamado: "Meu".

Tão longe... Tão vazia... Sentimentos estranhos e sorrisos bobos jogados fora. Presa literalmente em um mundo chamado de "meu", "apenas meu", um mundo totalmente louco e habitado por uma só pessoa. Seria egoísmo da minha parte ou ignorância de não querer sair dele?

Sinto falta de como você era.

O que aconteceu com aquele sorriso sincero e alegre e com aquelas bochechas coradas, para se tornar um rosto com aspecto triste e desanimado? O que aconteceu com você?

...

Como fazer das cinzas, folhas secas? E das folhas secas, folhas verdes? Como seria se as coisas passadas retornassem e como seriam a nossas atitudes? Se tudo voltasse, eu faria meu caminho outra vez. Se o momento do meu erro viesse à prova outra vez, acho que tentaria não fazê-lo. Arrependimento, saudade, remorso… Quantos sentimentos juntos…

sábado, 7 de janeiro de 2012

Lindo demônio.

Uma criatura de olhos negros, face angelical, branca como a neve, mas fria como o gelo. Com um coração que não bate mais. Uma voz capaz de encantar todas as pessoas do vilarejo. Tão serena, mas ao mesmo tempo tão infernal. Olhe! Pode atravessar paredes! Uma criatura que me deixa mais cega a cada vez que a olho, mas que não me canso de admirá-la. Amor incondicional à um dos mais perigosos demônios, um demônio em que eu vejo amor e puros sentimentos. Ouça! Ele quer falar! Apenas ouça... E se encante, como eu me encantei...

Inexplicável.

Existem vezes que a vontade de desistir torna ao meu coração, que meus anseios e desejos se aguçam dentro de um sentimento de impotência. Uma angústia tão grande, um sentimento tão forte que é difícil descrever em palavras. Nas noites chuvosas é quando eu desabo. Quando me sinto liberta, é quando estou cada vez mais trancada em meu mundo.

Eterna.

E quando a essa dor acabar e essas lágrimas secarem, será quando eu estarei debaixo de sete palmos de terra, fria e putrificando. E mesmo assim, em meu sepulcro, existirá uma aura melancólica e um sentimento de tristeza sobre aquele lugar. A tristeza de uma alma que não conseguiu viver alegremente, o choro de uma alma presa sobre sete palmos e sem direito a pelo menos vagar livremente. Lágrimas que cessarão em pó.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Calmaria.

Olhos completamente cegos, ouvidos surdos, boca muda e coração extremamente gelado. Não sinto o "doce" do amor, nem o "salgado" do ódio. Vivo neutra, calma, quieta, sozinha e perdida em meus pensamentos. Se afogando em meu próprio silêncio.

Aceitação, nunca mudança.

Maldito comodismo, não é? Maldito fato de aceitar as coisas (Apenas aceitar, mas nunca mudá-las)... Droga!

Nunca.

Nunca olhe pra baixo, você poderá cair. Não olhe pra trás, a nostalgia pode retornar. Nunca queira tudo, pois com "tudo", você poderá perder o controle.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Veja e perceba.

Nem tudo está perdido... Apenas reinvente. Se deixe orgulhoso de si mesmo, tente, insista, consiga. De valor à um amanhecer, à um entardecer. Faça o que te faz bem... Observe a lua, as pessoas a sua volta, dê valor a tudo, escute uma bela canção, cante uma bela canção, deixe ar puro entrar em seus pulmões e principalmente o amor em seu coração. Ainda há tempo.

Pergunta retórica, resposta retórica.

Se olhe no espelho. Você realmente gosta do que vê? Agora iremos mais a fundo, olhe no espelho da alma. O que você vê? Você realmente aprova suas próprias atitudes? Retoricamente pergunte a si. E reflita suas atitudes com base nas respostas. Mude-as, ou permaneça com elas.
Há muito tempo não sinto um abraço sincero, não ouço palavras doces e realmente não sei o que é diálogo.

The place.

Observando o lugar frio e vazio que era para você ocupar.

Necessidade.

Eu preciso respirar. Preciso tomar forças para seguir meus desejos e sonhos novamente.

Memórias.

Um turbilhão de memórias me vem à tona neste momento. É angustiante sentir a nostalgia que esse momento me traz. Pessoas, lugares, sentimentos, canções, sorrisos e muito mais coisas que perdi com o tempo, que apenas vi passar em minha frente como uma leve brisa, como um sopro. Existem certas coisas que a vida arranca de você. Mesmo tendo um valor incondicional, ela não tem piedade. Deve a vida ser amada, ou temida?

Escasso.

Não foi porque eu quis. Foi como se naturalmente as coisas fossem perdendo o "sal". As cores já não bastavam mais. A tolerância acabasse e nada mais me satisfizesse. É como se a "beleza" não existisse mais, onde só restasse lugar para o ódio, rancor, angústia e medo... Essa é a verdadeira situação do meu coração. Infelizmente são nesses sentimentos denominados "ruins" que somos mais nós mesmos, que somos mais humanos.

Saudade.

Saudade... Inexplicável aos teus inocentes olhos, eles que brilham, e deles que eu sinto falta.