sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Vento dos dias mornos.

Vento dos dias tristes, que refresca e me torna um ser cada vez mais reflexivo. Um ar tão puro que limpa e purifica-me. Que me faz ter esperanças, mesmo que passageiras. Vento das manhãs mornas e chuvosas, do pôr-do-sol e do anoitecer, vento que sopra e entra em meus pensamentos. Que sonda e acalma a tempestade de meu coração. Que sopra nas mais belas flores e em sua beleza, faz cair suas macias pétalas uma a uma. Enquanto minha alma grita, a sua canta. Enquanto meus olhos choram, os seus me vêem. Enquanto minha essência é suja e pecaminosa, a sua é pura e divina.

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