segunda-feira, 6 de julho de 2015

Pétalas.

Uma a uma... despedaça. Retirando cada camada. Expondo seu interior. Lentamente, sem pudor. Crescente, estridente. O terror está à porta e as paredes, rachadas e fracas. Elas já não te protegem, na verdade, nunca protegeram. Fecha teus olhos, na esperança de que não verás o que você mesma forjou. Tapa teus ouvidos, não querendo escutar as vozes que vivem dentro ti. Bloqueia teus pensamentos, tente esquecer o pesadelo do qual estranhamente tem apego... porque no fim, você sabe, sobrarão apenas cinzas. Ou mais nada.