quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

O Conto da Ávore Quase Morta.

E as raízes se estabeleceram. E incomodam à cada pulsada que seu fraco coração dá. Um suplico, lamúria. Enquanto a fina garoa corta aquele cenário tristonho acompanhado de respirações ofegantes, na pesada neblina. O desconhecido cega... E a canção de ninar toca, assim confortando sua alma, aquecendo, lhe trazendo lembranças de dias de inocência e verão. Embora seus galhos estejam totalmente sem flores, sem vida, a vida flui intensamente dentro dela. E pela última vez... Ela sorri...

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Fome.

Venha, alimenta essa alma e o vazio que nela reside. Possua. Das minha narinas, faça o portal, através deste vento gelado da madrugada. Infecte minha mente como fazia antes, me entorpeça, faça-me esquecer os infortúnios que sondam meu ser. Nesta vasta paisagem com nuvens chorosas cor de sangue. E eu exclamo, até meus pulmões se contorcerem... Que queime e o torne cinza novamente.