terça-feira, 27 de março de 2012

Pequeno coração.

Não chore pequenino coração, não lhe faça sofrer. Não chore pequenino coração, tão criança, ainda há tanto o que aprender. E ver... Que não está sozinho e tens um abrigo aqui, junto comigo. Como porcelana, se quebra facilmente. Cheio de cicatrizes e arranhões, respira fragilmente. Olhe ao seu redor, os que te amam estarão ao seu redor. Apenas espere o tempo passar... Seque suas lágrimas... O que realmente for seu, será.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Putrefação.

Ache-se em sua tristeza. Viva sua solidão. Perca-se em sua insanidade. Se renda e mate sua alma, suje sua essência, dilacere seus sentimentos. E por fim, morra em seu mundo de loucura.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Um mero desabafo.

Odeio estar de coração partido! Vendo minha própria decadência em exposição para todos verem... Os muros do orgulho estremecem. Então, um leve sussurro me diz: "não resista mais.", um pingo que logo após se transforma em um turbilhão de lágrimas, constante coriza e soluços contínuos. E os muros do orgulho desabam...

quarta-feira, 7 de março de 2012

O ciclo dos cálices transbordantes.

Meus olhos são como cálices de vinho, que transbordam sem cessar. Quando o cálice encontra-se vazio, meu coração derrama o líquido vermelho escuro, o transbordando de novo. Este mesmo líquido que escorre pelo meu rosto e para em minha boca. O mesmo faz com minha mente, cega meus olhos e me faz focar em somente uma pessoa, eu. Em minha inocência perdida e em meus sonhos invadidos... Um momento ruim, porém, preciso. Um sentimento eterno, presente em cada mortal, fazendo-nos acreditar no fim definitivo e ao mesmo tempo, na esperança, no recomeço. Estourando as veias da paciência, deixando fluírem descontroladamente o ódio e o desejo de vingança ao próximo e em meio à louças quebradas, artérias regeneram-se fazendo pulsar arrependimento e uma estranha calmaria. Quando chega a esse ponto, os cálices estão vazios e o ciclo tem que recomeçar.