domingo, 29 de setembro de 2013
Sangria.
Deixe ele esvair, sinta queimar! Sinta sua carne morrer pouco à pouco. Deixe ele ser livre. Liberte-o da prisão do óbvio, enquanto ela se aproxima de ti. Não se espante... Afinal, não almejava tanto a libertação?! Retorne às cinzas. À aquele triste dia chuvoso. Onde as nuvens choraram com teu coração, e os trovões bradaram a sua dor. Padeça, num breve momento de extrema sensação de vida. Vamos... Deixe ele escapar das grades que o aprisionam. Putrifique. Junto com toda a escória de sua essência.
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