quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Clamor à Poseidon. (2° Parte - Final)

O silêncio mata-me por dentro. A calmaria de um profundo oceano afoga-me. Por onde olho só há uma imensa escuridão. Me sinto acomodada aqui, mas com uma enorme vontade de retornar à terra firme. Sozinha, num lugar aterrorizante, mas um amor imenso a este lugar. Aqui foi onde me reencontrei e aqui que me deitarei e dormirei em um sono profundo, deixando as ondas verdes me levarem acompanhada de uma lua cheia e uma brilhante constelação. Por isso peço-lhe: Afoga-me! Afoga-me! Afoga-me mais e mais, Poseidon! Me deixe passar o resto de meus dias nesta escuridão gelada, neste prazer solitário. Sentindo o salgado gosto dessas àguas.

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