domingo, 29 de julho de 2012

Pedaços de Madrugada. (1)

Tomando um saboroso cálice para tentar apartar por alguns instantes as vozes que tanto me atormentam. Não os dou ouvidos, mas eles me observam. Raciocínios que se afloram na madrugada, na noite mal dormida, nos olhos cansados que ficam mais aguçados a cada hora gasta acordada. A aparente solidão às vezes é boa, relaxante... E assim, a Lua, as estrelas e o longínquo céu azul marinho me contam suas histórias, me dão seu ar puro, me mostram sua beleza e fazem esquecer todo o cansaço. Realmente me tornei cativa da beleza da noite, de seus olhos brilhantes, seus abraços confortáveis, seus beijos quentes apesar do ar gélido. Cada gota de orvalho... Veja! Amanheceu novamente. Será que sonhei outra vez? Mas sinto as palpitadas do amor em meu peito, como à algumas horas antes. Tenha certeza de que hoje lhe verei mais uma vez. Me espere sem falta, meu círculo agradavelmente vicioso, meu amor.

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